Brigitte Helm, A Deusa Eterna De Yoshiwara!!!

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segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Resenha de Filme - Victoria

Victoria. Entrando Numa Fria Num Longo Plano Sequência.
Estreou um filme alemão que foi muito falado essas últimas semanas. “Victoria” é um filme que tem o atrativo de ele ser inteirinho um plano sequência sem cortes. A película dirigida por Sebastian Schipper ao fim das contas tem essa característica como o grande atrativo. No mais, não é lá grande coisa. Temos uma mocinha espanhola de nome Victoria (interpretada por Laia Costa) numa pequena danceteria em Berlim, quando ela conhece Sonne (interpretado por Frederick Lau) e seus amigos, que logo se mostram uns arruaceiros de terceira, que realizam pequenos assaltos. A menina vai na onda dos caras e passa a noite com eles. Só que a coisa engrossa quando um dos amigos de Sonne passa mal de tanta bebedeira e não pode fazer um trabalhinho em conjunto para Boxer, um dos amigos de Sonne. Victoria substitui o coleguinha bêbado e logo percebe que entrou numa grande fria. O interessante aqui é que a câmara (e, por extensão, o espectador) acaba sendo um personagem integrado ao grupo já que o filme é um plano sequência inteiro. Entramos em prédios, lojas, carros, corremos em meio a fogo cruzado, somos perseguidos pela polícia, etc, etc. Desse ponto de vista, a película é interessante. Mas os caras eram muito trouxas! E a Victoria, então, que vai na onda dos trouxas todos? Ela é a trouxa-mor! Mas também se não fossem trouxas, o filme não teria a menor graça. A gente ri muito dos vacilos dos manés! E digo, desde já, que é uma coisa altamente inverossímil o que eles fazem, assim como o desfecho um tanto quanto absurdo.

Só é de se lamentar que tenha havido certas limitações técnicas, sobretudo no que se refere ao som, que ficava péssimo quando o ator se afastava demasiadamente da câmara, ficando muito baixo e com um aspecto meio metálico. Mas valeu a tentativa, já que sempre é um desafio fazer um longo plano sequência num filme (“Birdman” foi muito celebrado por causa disso), ainda mais quando se tenta fazer isso num filme inteiro de cerca de 134 minutos. Apesar da história um tanto trivial, previsível e bobinha, com alguns momentos até de tédio, vale pela diversão de você acompanhar um monte de otários e ver eles se darem mal sem sofrer um arranhão.

Cartaz do filme

Victoria, uma espanholinha espevitada

Com Sonne (centro) e Boxer.

Uma louca noitada começa...

Tudo parecia ótimo...

Mas...

Em Berlim... 

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